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Ambiente térmico em indústrias alimentares

Ambiente térmico em indústrias alimentares

OUTROS | 30 de Outubro, 2019

LEITURA | 4 MIN

Ambiente térmico, breve caracterização

Os riscos relacionados com o ambiente térmico resultam da dificuldade de o corpo manter a temperatura normal (homeotermia), através de ganhos ou perdas de calor para o ambiente.

A avaliação do ambiente térmico deve contemplar duas situações:

  • O conforto térmico, no qual é analisada a influência do ambiente de trabalho e do tipo de tarefa executada no bem-estar do indivíduo. Reporta-se aos locais de trabalho onde se verifique a exposição a ambientes térmicos moderados e de forma a obter condições de conforto aceitáveis para 90% ou mais dos seus ocupantes;
  • O stress térmico, ocasionado pela exposição do corpo humano a temperaturas extremas, podendo causar graves alterações fisiológicas. Pode ser encontrado em locais de trabalho onde se verifique a exposição a ambientes extremamente quentes ou frios, nos quais se avalia o efeito do calor ou do frio nos indivíduos, durante períodos representativos da sua actividade.

Nas indústrias alimentares, em termos de ambiente térmico, é frequente a ocorrência de situações de “stress térmico”, devido às temperaturas elevadas e a temperaturas muito baixas, assiduamente presentes no ambiente de trabalho. 

Quando uma pessoa é exposta a um ambiente demasiado quente ou quando a sua actividade física é muito intensa, sofrerá, numa primeira fase, um aumento do fluxo sanguíneo nos vasos superficiais. Este aumento, facilitado pelo aumento do ritmo cardíaco e pela vasodilatação, potencia as trocas de calor entre o interior do nosso corpo e o ambiente.

No entanto, em presença de condições térmicas extremas, este mecanismo pode não ser suficiente para dissipar todo o calor necessário, sendo activadas as glândulas sudoríparas, as quais irão conduzir ao aumento da taxa de transpiração. Quando este mecanismo de regulação da temperatura interna do corpo também se esgota, a temperatura sobe, podendo, em casos extremos, atingir valores fatais.

Escala de sensação térmica

ambiente térmicoSempre que se suspeite da possibilidade de exposição a ambiente térmico que potencia o stress térmico, dever-se-á proceder a uma avaliação do nível em causa.

Como a medição directa das consequências fisiológicas do “stress” térmico (vasodilatação, aumento do ritmo cardíaco, aumento da taxa de sudação, aumento da temperatura corporal) não é, na maior parte dos casos, possível, é necessário proceder a uma avaliação indirecta, recorrendo ao cálculo de um índice de “stress” térmico para avaliar o ambiente térmico.

Um dos índices mais utilizados é o WBGT (temperaturas de bolbo húmido e de globo), estabelecido na norma ISO 7243: 1989 e que integra a influência combinada das 4 variáveis ambientais com influência sobre o balanço térmico do nosso corpo – temperatura e velocidade do ar, humidade relativa e temperatura das superfícies que nos rodeiam (temperatura radiante).

O que fazer com o stress térmico?

Se o índice WBGT de um determinado local for superior ao valor de referência, então será necessário reduzir o tempo de permanência dos trabalhadores nesse local ou, alternativamente, implementar medidas no sentido de reduzir o nível de “stress” térmico do local.

A criação de condições que permitam a redução do índice WBGT exige uma caracterização detalhada do ambiente térmico do local em questão. Caso contrário, corre-se o risco de intervir num sentido que não é o mais adequado (por exemplo, instalar um sistema de climatização/ventilação para baixar a temperatura do ar no interior de uma nave industrial quando a origem do “stress” térmico está relacionada com elevadas temperaturas de superfície).

Sugestão de leituras, aqui.

olinda de freitas

olinda de freitas

Bio

Produtora de conteúdos textuais freelancer. Com paixão e alhos.

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Comments

  1. Cynthia May says

    20 de Setembro de 2018 at 21:12

    Olá, gostaria de saber quem é a autora do artigo “Ambiente térmico em indústrias alimentares”
    Obrigada,
    Cynthia

    Responder

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