A indústria têxtil brasileira foi alvo de estudo pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) e foram várias – e interessantes – as conclusões, conforme a informação disponibilizada pelo site Monitor Digital.
Conclusões sobre o estudo da indústria têxtil brasileira: mais postos de trabalho criados
Talvez a conclusão mais importante do estudo sobre a indústria têxtil brasileira recaia na informação de que o sector têxtil gerou 1,6 milhão de postos de trabalho em 2013, uma excelente notícia a fazer parelha com a de que o volume de empresas em actividade na cadeia têxtil cresceu 8,9%.
O Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), entidade especializada em pesquisas e análises do sector têxtil e de vestuário, lançou a 14ª edição do Relatório Sectorial da Indústria Têxtil Brasileira – Brasil Têxtil 2014. O objectivo deste estudo é fornecer aos empresários do sector têxtil e de confecção informações estruturais e mercadológicas sobre este segmento.
Note-se que a indústria têxtil brasileira é um dos mais importantes sectores da indústria de transformação do país.
De acordo com o relatório produzido a cadeia têxtil e de confecção produziu, em 2013, cerca de US$ 58,2 bilhões, o que é equivalente a 5,7% do valor total da produção da indústria brasileira de transformação. Ficam excluídos destes números as actividades, que complementam o sector secundário da economia, de extracção mineral e a construção civil.
Mais conclusões dizem-nos que os empregos gerados pela cadeia têxtil somaram 1,6 milhão de postos de trabalho em 2013. Oral tal é equivalente a 16,4% do total de trabalhadores alocados na produção industrial nesse mesmo ano – o que significa que, além da sua grande relevância económica, este é um segmento de forte impacto social.
Relatório é conclusivo: o número de empresas em actividade na indústria têxtil brasileira cresceu
O número de empresas em actividade na cadeia têxtil cresceu 8,9% no período em análise, entre 2009 e 2013, tendo sido o segmento de confecções para a linha lar o que mais cresceu no período estudado. No que se refere à confecção de vestuário, o crescimento foi de 11%; as malhas apresentaram queda de 5,9% e as tecelagens de 4,5%.
Pelo relatório apresentado sobre o estudo da indústria têxtil brasileira fica-se também a saber que o Sudeste é a principal região produtora de têxteis no país. Não obstante, entre 2009 e 2013 o Sudeste perdeu parcelas importantes das suas participações para as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país.
Outra conclusão diz respeito aos investimentos em máquinas e equipamentos, onde se regista uma queda de 4,9% em relação aos valores de 2012 mas um crescimento de 33,3% no período de 2009 a 2013. O segmento de malhas terá sido o que apresentou a maior queda, tanto nos investimentos totais (-23,3%) como naqueles aplicados em máquinas e equipamentos (-25,7%).
Será importante mencionar que o Brasil, recentemente, tornou-se em um país importador líquido de produtos têxteis e confeccionados.
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